neobux, clique, cadastre-se e ganhe dinheiro

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Mais de 1,5 mil taxistas protestam contra aplicativo de transporte no Rio Táxis do Rio e até de outras capitais pararam o trânsito da cidade. Profissionais chamam motoristas do Uber de 'táxis piratas'.

No Rio de Janeiro, mais de 1,5 mil taxistas ocuparam hoje as principais ruas da cidade para protestar contra a Uber, uma empresa de tecnologia que oferece, pela internet, um serviço de transporte particular.
Anda um pouco. Buzina. Para. Anda mais um pouquinho. Buzina. Para. Foi assim boa parte do dia. Os táxis chegavam de várias partes do Rio e até de outras capitais, como São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. Era um protesto contra o que os taxistas chamam de táxis piratas, especialmente contra o Uber, um aplicativo, uma empresa de tecnologia que oferece transporte particular. O assunto é polêmico.
“Quem quiser entrar na mesma área de trabalho terá que pagar imposto, terá que ter os mesmos compromissos profissionais dos que já estão aqui ralando para poder sobreviver”, comenta uma mulher.
“Atualmente, com aplicativos de táxi, o táxi já não é tão demorado não, mas o Uber consegue me atender de forma rápida, de preço melhor. Enfim, faz o que o táxi faz, mais barato. Eu não tenho o que reclamar. Eu prefiro”, afirma um homem.
Táxi todo mundo usa ou já usou. É um velho conhecido. O Uber ainda é novidade, chegou há pouco tempo. Para ter um táxi, o motorista tem que pagar pela licença para prefeitura e ainda tem uma série de taxas. Os motoristas do Uber também pagam impostos. É mais, menos, o mesmo que os táxis? Como funciona?
Os motoristas cadastrados no aplicativo Uber não têm isenção de impostos. Pagam IPVA, IPI, ICMS e ISS. Os carros têm no máximo três anos. A corrida é calculada pelo quilômetro rodado e pelo tempo da viagem. Em alguns casos, a cobrança leva em consideração a quantidade de passageiros e a quantidade de carros disponíveis. Pagamento com cartão de crédito. Motoristas têm que ter habilitação com registro para atividade remunerada e não podem ter antecedentes criminais.
Os táxis trabalham com dinheiro e, dependendo da cidade do Brasil, aceitam também cartões de crédito e débito. No Rio, os carros podem ter no máximo seis anos de uso. Os taxistas têm isenção de IPI e ICMS na compra do carro e também não pagam IPVA. O autônomo que não faz parte de cooperativa não paga ISS, imposto sobre serviço, mas gasta em média R$ 1 mil por ano para pagar todas as taxas.
“Eles exercem a profissão de forma não regulamentada. Eles usam serviço que é regulamentado. Então eles fazem isso de forma ilegal. Eles têm carteira só de motoristas, mas eles não têm a certificação do município para rodar”, afirma o presidente do Sindicato dos Taxistas Auxiliares do Rio, Antonio Oliviero.
“A Uber, como uma empresa de tecnologia, paga todos os impostos como uma empresa legalmente constituída de tecnologia paga no Brasil. O tipo de serviço que os motoristas da Uber prestam é o de transporte privado individual. Esse tipo de transporte é diferente de táxi. Então, por causa disso, não faz sentido você ter a mesma regulação para taxi para Uber”, aponta o diretor de comunicação da Uber no Brasil, Fábio Sabba.
O governo do Rio avisou que vai reforçar a fiscalização de carros particulares fazendo transporte irregular de passageiros. “Eu determinei que o Detro nas suas fiscalizações regulares, as ações de rotina do Detro, eles também observem se existem veículos particulares fazendo transporte irregular de passageiros. Se houver esses veículos particulares fazendo esse serviço irregular, esses veículos devem ser autuados, apreendidos e rebocados”, afirma o secretário estadual de Transportes do Rio, Carlos Roberto Osório.
“O recado que a população nos envia, dizendo que pretende utilizar um serviço que ofereça mais qualidade, e é esse argumento que tem feito a concorrência tirar passageiros dos taxistas. O poder público será parceiro dos taxistas, auxiliando a alcançarem um nível de qualidade de serviço, com uso de tecnologia, de acordo com o que a população espera”, diz o secretário municipal de Transportes do Rio, Rafael Picciani.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Seguidores

Arquivo/postagens