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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Dólar fecha em alta nesta quarta e passa o patamar dos R$ 3,20 Mercado segue atento a cenário político e econômico no Brasil. O dólar avançou 1,65% frente ao real, a R$ 3, 2257 na venda.


O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (22), ultrapassando o patamar de R$ 3,20 alcançado na segunda-feira. As atenções do mercado nesta quarta-feira se voltaram para as expectativas pelo anúncio do governo de possíveis novos cortes no orçamento e a redução da meta de superávit para 2015, refletindo também o fortalecimento da moeda norte-americana nos mercados externos diante de expectativas de juros mais altos nos Estados Unidos ainda neste ano.



O dólar avançou 1,65% frente ao real, a R$ 3,2257 na venda. Veja cotação. Na semana e no mês, a moeda acumula alta de 1% e 3,76%, respectivamente. No ano, a valorização é de 21,33%.
"Uma redução muito significativa na meta pode alertar as agências (de classificação de risco) de que a situação no Brasil vai demorar muito mais para melhorar", disse à Reuters o operador Glauber Romano, da corretora Intercam.

A grande preocupação do mercado é que o Brasil, por conta da deterioração das contas públicas, venha a perder o cobiçado grau de investimento pelas agências de classificação de risco.


"A chance de perder o grau de investimento assusta muita gente, principalmente estrangeiros. Se parecer que o Brasil está caminhando para isso, o mercado vai piorar significativamente", disse à agência o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.


O mercado já precificou a possibilidade da agência Moody's de cortar o rating soberano brasileiro para o último patamar dentro do grau de investimento, depois de recente missão da agência ao país, mas teme que a agência atribua perspectiva negativa para a nota.

Os ministros Joaquim Levy (Fazenda) eNelson Barbosa (Planejamento) deram entrevista à imprensa no fim da tarde, conforme havia informando antes a assessoria doMinistério da Fazenda. Além de uma esperada redução do rating soberano do Brasil pela Moody's para o último patamar dentro do grau de investimento, o mercado teme que a agência atribua perspectiva negativa para a nota.

Anúncio do governo

O governo anunciou nesta quarta, após o fechamento da sessão, que decidiu revisar a meta de economia para pagar os juros da dívida – o chamado superávit primário – para R$ 8,747 bilhões em 2015, o equivalente a 0,15% do PIB, ante previsão anterior de R$ 66,3 bilhões (1,19% do PIB). Foi anunciado também um corte adicional de R$ 8,6 bilhões no Orçamento de 2015, totalizando um contingenciamento acumulado de R$ 79,4 bilhões nos gastos entre todos os poderes no ano.
No exterior
Também nesta quarta, o parlamento da Grécia debate o projeto de lei para obter o segundo pacote de reformas estipulado pelos parceiros da zona do euro, uma etapa prévia ao início das negociações para um terceiro resgate.
Nos mercados externos, o dólar também se fortalecia em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano, dando continuidade à escalada das últimas semanas em meio a expectativas de que os juros nos EUA devem subir ainda neste ano. O aperto monetário na maior economia do mundo pode atrair para lá recursos aplicados em outros países, como o Brasil.
"A tendência de longo prazo do dólar é de alta e o mercado está cada vez mais colocando isso no preço", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, que preferiu não se identificar.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade ao seu programa de interferência no câmbio. O BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Com isso, já rolou o equivalente a US$ 4,511 bilhões, ou cerca de 42% do lote que vence no início de agosto, que corresponde a US$ 10,675 bilhões.

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