Centenas de pessoas morrem em terremoto no sul da Ásia Epicentro foi ao norte do Afeganistão, na região de Hindu Kush, a cerca de 250 quilômetros da capital Cabul. Alguns hospitais ficaram lotados

Um terremoto de 7,5 de magnitude no sul da Ásia deixou mais de 260 mortos. A maioria no Paquistão.

Era uma e meia da tarde, hora local, sete da manhã em Brasília. O epicentro foi ao norte do Afeganistão, na região de Hindu Kush, a cerca de 250 quilômetros da capital Cabul. Mesmo tendo começado a uma grande profundidade - mais de 200 quilômetros - o tremor alcançou uma extensa área ao sul da Ásia, como o Paquistão e a Índia.

As imagens de destruição vinham acompanhadas de terríveis histórias. Como a das doze meninas que morreram, pisoteadas, na correria para sair da escola onde estavam na província de Takhar, no interior do Afeganistão.

Na capital indiana, o medo foi sentido por dois jogadores brasileiros. Gravando com um celular, Chicão, ex-Corinthians e Flamengo, desce as escadas com companheiros do Délhi Dynamos, time dirigido pelo pentacampeão Roberto Carlos.

“Foi uma correria no hotel. Um desespero muito grande. Mas, graças a Deus, estamos todos bem. Infelizmente, muitas pessoas, muitas famílias sofreram com isso”,

Mas é difícil nesse momento ter calma. Todo mundo desesperado, todo mundo agoniado, em pânico”, lembra Chicão, zagueiro do Délhi Dynamos.


Alguns hospitais ficaram lotados. Não havia como atender a tantos feridos. Esse terremoto acontece exatos seis meses depois da tragédia do Nepal.

Em abril, o forte tremor de 7,8 provocou deslizamentos de terra, destruiu monumentos históricos e matou cerca de nove mil pessoas.

Assim como ocorreu no Nepal, o tremor desta segunda-feira (26) também deixou diversas regiões isoladas, sem comunicação ou acesso para as equipes de resgate. Com prédios sem estrutura e população sem treinamento, o medo é que o número de vítimas suba, tanto no Afeganistão quanto no Paquistão.